17 de fevereiro de 2008



Eu acredito na entidade criadora que é o Ceiling Cat.

13 de fevereiro de 2008

Reflexão

Sogra, é sogra para toda a vida.
Genro não pode casa com sogra.

Factos verídicos.

27 de janeiro de 2008

V

Nem nunca chegou.

Puff.

IV

Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.
Não chega, nunca chega, não vai chegar.

III

Nunca chegou.

Pedimos a uma pessoa que não conhecemos, uma pessoa grande com muitos empregados, que nos empreste dinheiro.

É hora de te sentares naquele banco, de ajeitar o nó da tua gravata azul (que a tua mulher te deu. Foi barata, o dinheiro não deu para mais), e rezares para que tudo corra bem.

Do outro lado, está um senhor como tu, de sorriso amarelo. Analisa os TEUS papeis, as tuas CONTAS, a TUA vida. Sabe mais de ti, do que tu próprio. A ideia é assustadora. Sorris também. Dizes que sim, que vais pagar tudo. Tens perspectivas de carreira, e o patrão até gosta de ti (és mentiroso, és mentiroso!).

Não sei se o senhor do sorriso amarelo acreditou em ti. Achas que sim? Mas afinal, pouco interessa. Ele tem um patrão que quer dinheiro. Empresta-te o dinheiro.

Os papéis resolvem problemas reais?

Compras os patins. Abates a dívida que tinhas no Jumbo e no Carrefour. Já podes comprar a mercearia deste mês.

Sobrevives na tua frágil casa de fósforos mais um dia.

Até que ponto isso chega?

II

Eles são loucos, completamente loucos.

Vivem em caixas de fósforos, frágeis e pequenas, onde cabem cerca de 100, 200, na mesma caixa. Não sei se têm espaço para lá viverem, mas vivem. E quase que sorriem lá dentro, quase que têm orgulho em dizer que isto, sim , isto, é deles meus amigos. Que conquistaram a caixa de fósforos da vida deles.

Até que, um dia, o vento sopra, e a casa, perdão, a caixa, vem abaixo. É frágil, é um irreal que acaba por ser tão real aquando o momento em que o fósforo se acende.

Anda em ovos gigantes com rodas, que se alimentam daquilo que não era mais preciso no mundo. Coisas que lhe fazem mal. Não são medicamentos. Não são antídotos. São ovos ambulantes, frágeis, que se partem. O pintainho, o pinto, não sobrevive.

Vivem daquilo que mais atormenta a alma. Fazem, na sua maior parte, todos os dias, aquilo que mais odeiam. Colocam a sua happy face, e siga. É segunda feira amigo, não vivem sem o meu trabalho.
São quase odiáveis. Mas como posso odiar eu, alguém que faz o que faz, porque quer lutar para sobreviver no mundo das caixas de fósforos, dos ovos?

Em troca, recebem papel. Às vezes, nem isso recebem. Dirigem-se a televisões colocadas na rua, digitam um código, e recebem um papel (afinal sempre o recebem!) com a quantia X, que ganharam no mês Y, onde trabalharam Z horas.

Suspiro.

Podia ser mais.

Podia ser muito mais.

Não chega.

Não chega para o colégio da Maria e para pagar os patins do Fábio. E ele tem tirado notas tão boas!

Não.

Não vai chegar.

Quando chega?

I.

O estranho do mundo, é que ele existe. Existe, e está por aqui.
O mais estranho é que ele é visual. É auditivo. É sentido por todos os sentidos e mais algum.

Não querendo fazer reflexões sobre o dia-à-dia, estas acabam por acontecer. O evento X, origina pensamento Y, que causa reacção Z. Quando damos por nós, estamos preparados matematicamente para o futuro. Como se fossemos máquinas. Já sabiamos o que ía acontecer, já sabíamos o que esperar.

O curioso, é que não era suposto o mundo ser racional. As coisas aconteciam e ponto. Não no mundo físico, que tem sempre explicação, mas sim no fundo humano. Não era suposto, não estava previsto, que isto acabasse assim. Mas afinal, acabou por dar este resultado.

Assim como o PI é 3,14(...).

Alguns até já dizem que nos apaixonámos porque tem de ser. Porque aquela pessoa (aquela que pensaste que tinha despertado, acordado o amor que em ti vivia) tem o químico YH2, que combina perfeitamente como teu JT4.

Diz-se.

Diz-se por aí. Não quer dizer que seja a verdade, eles não são Deus. Posso eu ser Deus?
Sou Deus. No meu mundinho, naquele que não se explica, do que não tem nada para ser explicado. Eu não quero.

A verdade. A verdade pode ser complicada. E é. Eu não a quero saber.

A mentira. A mentira é cruel, mas sabe tão bem... Às vezes.

A dor. É física? É psicológica? É? O que é?

Nós. Nós somos as formigas do mundo, que o tentam explicar.

Tu. Tu és aquele que lê. Que me acha isto. Ou aquilo.

Aquilo? Sim, aquilo. O que eu não sei que é. Talvez não queria saber. Talvez sim.

Existência complexa de CO2 combinada com ¾ de H2O mais o que ele trouxe num frasco em pó e eu não.

Loucos, eles são loucos. E eu ainda mais.